Limites – Cidade Vizinhas

Cotia, Taboão da Serra, São Paulo, Itapecerica da Serra.

Dados Principais sobre Embu das Artes

Aniversário: 18 de fevereiro
Fundação: 1959
Gentílico: Embuense
Areá: 70,398 Km²
População: 250,691 hab. (2022)
IDH: 0,735 – baixo

Vídeo sobre a cidade de Embu das Artes

Mapa de Embu das Artes

História de Embu das Artes

Embu das Artes, ou simplesmente Embu, é um município da Região Metropolitana de São Paulo, na Microrregião de Itapecerica da Serra, no estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se na Zona Sudoeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI). Sua população é de 250 691 habitantes (IBGE 2022). A sua área é de 70,398 km². É considerado, oficialmente, uma estância turística.

Também há grandes sociedades esportivas, tal como o Clube de Futebol Vasco do Embu.

Sua história curiosa lhe trouxe uma especialização contemporânea imprevista: ser uma cidade especialmente vocacionada para acolher artistas. Isto aporta dividendos turísticos à cidade. Por causa disso, em 2011, a denominação oficial da cidade foi alterada de Embu para “Embu das Artes”.

Etimologia: é um termo oriundo do tupi antigo mboî’y (“rio das cobras”, a partir da junção dos termos mboîa, “cobra” e ‘y , “rio”)
se origina do termo tupi antigo mboîa (“cobras”).

História

A região do município de Embu das Artes era originalmente habitada por povos indígenas das etnias tupiniquins e guaranis e o surgimento da cidade está intimamente ligado à catequese indígena.

Na segunda metade do século XVII, sítios começaram a se formar na região do município, com plantações de mandioca, legumes e algodão.

Em 1607, Fernão Dias Paes Leme (tio do bandeirante Fernão Dias, o “caçador de esmeraldas”), Pero Dias e Braz Esteves adquirem sesmarias na região do município. Em 24 de janeiro de 1624, Fernão e sua esposa, Catarina Camacho, doam terras para a Companhia de Jesus.

Por volta de 1690, o jesuíta Belchior de Pontes transfere a missão de Mboy, até então fixada onde anteriormente existiu a fazenda de Fernão Dias, para o local que hoje é a sede do município e inicia a construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a velha matriz. O Padre Belchior faleceu em 1719 e seu substituto no aldeamento, Domingos Machado, ordena a construção da residência anexa dos religiosos, concluída por volta de 1740.